Quando toda uma vida valeria a pena de novo,
fez-se novamente o pranto,
com tudo o que poderia ter sido,
com tudo o que dela já se fez.
Quando poderiam voltar os sorrisos, os flertes,
as bobagens indispensáveis do viver,
bateste com a porta na minha frente,
fizeste meu peito romper.
Quando o futuro tornou-se breu
no olho mágico da porta que me ofereceste,
só o que fiz foi sentar encolhido, com a cabeça entre as pernas e,
com a voz grave e triste, dizer:
- Um dia ela vem.
E até hoje espero.
O tigre 3, sempre esperando, a besta.
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